Segunda-feira, 19 de Julho de 2010

CONCENTRAÇÃO

Há muito que não estava assim enfiada numa noite!... Uma conversa interligada de desconexões inteligentemente organizadas em Português, expulso das entranhas em voz simples pelo próprio nome, sem refrigeração nem tom melífluo, em vazantes biográficas.

Satisfez-me muito bem, hoje, melhor do que coar “na escrita”, a empatia psicológica e filosófica feita com arte num livro de caracteres dicionarizados e estudados em “habeas corpus” de autores maioritariamente póstumos que vario, agarrada em momentos fulcrais de identificação.

Estendem-se objectivos já com outros encalçados.

 

Tantos descalços ...a marcar passo na paragem da reincidência, enfatizando a descarrilagem temporal.

Lembro-me de algo que li, sobre a análise de teclados empresariais. Uns mais gastos que outros determinados caracteres ou por vício laboral ou por mendicância cara de afectos mas... um outro, o de “Minudêncio” (realce) manifestava desgaste similar das teclas... Descalçava meias e sapatos e gemia ao massajar a planta dos pés nas teclas do teclado sobre o solo _ «Hum... Que delícia!». Mistério desvendado pela D.ªRosa que sem pré-aviso entrou no gabinete deste usurário.

 

Descobertas ao meu encontro no final do Inverno, à moda empírica da D. Rosa, abriram-se-me no sangue margens de rara beleza. Beleza desconhecedora do que é pelos euros gastos e desgastos na compra e venda de “pseudos-amores”, reclamados em “memórias vivas” de natureza morta como a lenha rachada por uma cunha, seca no sol de Primavera e ardida na lareira de Inverno, num calor de risos gelados de traição e, obviamente, e que assim aconteça, vitaliciamente, cobrados.

 

Lamento os figurinos com ossos locomovíveis que roem a carne (o tal couro) e o cabelo engrossado à conta de umas vitaminas, emitindo luz fosca das órbitas das ossadas da visão, que como diz X de Y “se valessem não andavam por aí em ritualização improfícua e estorvosa há anos feitos...”(...)demitidos” em «Operação JEREMIAS» 

 

“ Eu sei lá...


Mas mesmo assim vou-te contar
A história de um homem vulgar
Que se convenceu que um dia um dia havia de enriquecer
E o gajo andou de lugar em lugar,
Passou a vida a fuçar,
Para poder comprar um caixão de luxo e adormecer.

Eu sei lá
Se uma jogada

financeira chega para fazer alguém enlouquecer.
Mas eu já sei
Que existem muitas maneiras de enganar os cegos que não querem  ver ...”

 

O que parece não é,  e o que é não parece.

Pelo Ser dos Seres,  para quando o campo de concentração da vulgaridade?

 

 

publicado por asnome às 19:28

link do post | comentar | favorito

.mais sobre mim

.Janeiro 2013

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
25
26
27
28
29
30
31

.posts recentes

. CONCENTRAÇÃO

.arquivos

. Janeiro 2013

. Setembro 2012

. Abril 2012

. Março 2012

. Janeiro 2012

. Dezembro 2011

. Agosto 2011

. Julho 2011

. Março 2011

. Dezembro 2010

. Setembro 2010

. Agosto 2010

. Julho 2010

. Junho 2010

. Fevereiro 2010

. Janeiro 2010

. Dezembro 2009

. Outubro 2009

. Setembro 2009

. Agosto 2009

. Julho 2009

. Junho 2009

. Maio 2009

.tags

. todas as tags

.favoritos

. Calor vazado

. Fim de Ano

. LOUSÃ Bem-Vinda

. ALMA do AMOR

. Despedida Desrazoada

. Melhor do que eu...

. O QUE QUISER

. DesATINO

. COMODATO

. INTRA CORPOS e ALMAS

blogs SAPO

.subscrever feeds

Em destaque no SAPO Blogs
pub