Há muito que não estava assim enfiada numa noite!... Uma conversa interligada de desconexões inteligentemente organizadas em Português, expulso das entranhas em voz simples pelo próprio nome, sem refrigeração nem tom melífluo, em vazantes biográficas.
Satisfez-me muito bem, hoje, melhor do que coar “na escrita”, a empatia psicológica e filosófica feita com arte num livro de caracteres dicionarizados e estudados em “habeas corpus” de autores maioritariamente póstumos que vario, agarrada em momentos fulcrais de identificação.
Estendem-se objectivos já com outros encalçados.
Tantos descalços ...a marcar passo na paragem da reincidência, enfatizando a descarrilagem temporal.
Lembro-me de algo que li, sobre a análise de teclados empresariais. Uns mais gastos que outros determinados caracteres ou por vício laboral ou por mendicância cara de afectos mas... um outro, o de “Minudêncio” (realce) manifestava desgaste similar das teclas... Descalçava meias e sapatos e gemia ao massajar a planta dos pés nas teclas do teclado sobre o solo _ «Hum... Que delícia!». Mistério desvendado pela D.ªRosa que sem pré-aviso entrou no gabinete deste usurário.
Descobertas ao meu encontro no final do Inverno, à moda empírica da D. Rosa, abriram-se-me no sangue margens de rara beleza. Beleza desconhecedora do que é pelos euros gastos e desgastos na compra e venda de “pseudos-amores”, reclamados em “memórias vivas” de natureza morta como a lenha rachada por uma cunha, seca no sol de Primavera e ardida na lareira de Inverno, num calor de risos gelados de traição e, obviamente, e que assim aconteça, vitaliciamente, cobrados.
Lamento os figurinos com ossos locomovíveis que roem a carne (o tal couro) e o cabelo engrossado à conta de umas vitaminas, emitindo luz fosca das órbitas das ossadas da visão, que como diz X de Y “se valessem não andavam por aí em ritualização improfícua e estorvosa há anos feitos...”(...)demitidos” em «Operação JEREMIAS»
Mas mesmo assim vou-te contar
A história de um homem vulgar
Que se convenceu que um dia um dia havia de enriquecer
E o gajo andou de lugar em lugar,
Passou a vida a fuçar,
Para poder comprar um caixão de luxo e adormecer.
Eu sei lá
Se uma jogada
financeira chega para fazer alguém enlouquecer.
Mas eu já sei
Que existem muitas maneiras de enganar os cegos que não querem ver ...”
O que parece não é, e o que é não parece.
Pelo Ser dos Seres, para quando o campo de concentração da vulgaridade?
. DesATINO
. COMODATO